O IBGE elabora divisões regionais do território brasileiro, com a finalidade básica de viabilizar a agregação e a divulgação de dados estatísticos.
Em consequência das transformações havidas no espaço brasileiro, no decorrer das décadas de 50 e 60, uma nova divisão em macrorregiões foi elaborada em 1970, definindo as Regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, que permanecem em vigor até o momento.
Os estudos da Divisão Regional do IBGE tiveram início em 1941 sob a coordenação do Prof. Fábio Macedo Soares Guimarães. O objetivo principal de seu trabalho foi de sistematizar as várias "divisões regionais" que vinham sendo propostas, de forma que fosse organizada uma única Divisão Regional do Brasil para a divulgação das estatísticas brasileiras. Com o prosseguimento desses trabalhos, foi aprovada, em 31/01/42, através da Circular nº1 da Presidência da República, a primeira Divisão do Brasil em regiões, a saber: Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-Oeste. A Resolução 143 de 6 de julho de 1945, por sua vez, estabelece a Divisão do Brasil em Zonas Fisiográficas, baseadas em critérios econômicos do agrupamento de municípios. Estas Zonas Fisiográficas foram utilizadas até 1970 para a divulgação das estatísticas produzidas pelo IBGE e pelas Unidades da Federação. Já na década de 60, em decorrência das transformações ocorridas no espaço nacional, foram retomados os estudos para a revisão da Divisão Regional, a nível macro e das Zonas Fisiográficas.
O caráter intrínseco da revisão da Divisão Regional do Brasil refere-se a um conjunto de determinações econômicas, sociais e políticas que dizem respeito à totalidade da organização do espaço nacional, referendado no caso brasileiro pela forma desigual como vem se processando o desenvolvimento das forças produtivas em suas interações como o quadro natural. Sem deixar de lado as partes constitutivas da referida totalidade, a Divisão Regional em macrorregiões a partir de uma perspectiva histórico-espacial enfatiza a divisão inter-regional da produção no País, a par da internacionalização do capital havida pós-60, buscando as raízes desse processo na forma como o estado ora tende a intervir, ora a se contrair, em face da evolução do processo de acumulação e de valorização do capital, que pode ser traduzido nos sucessivos e variados Planos de Governo. A Divisão Regional do Brasil em mesorregiões, partindo de determinações mais amplas a nível conjuntural, buscou identificar áreas individualizadas em cada uma das Unidades Federadas, tomadas como universo de análise e definiu as mesorregiões com base nas seguintes dimensões: o processo social como determinante, o quadro natural como condicionante e a rede de comunicação e de lugares como elemento da articulação espacial.
Elaboração de políticas públicas; subsidiar o sistema de decisões quanto à localização de atividades econômicas, sociais e tributárias; subsidiar o planejamento, estudos e identificação das estruturas espaciais de regiões metropolitanas e outras formas de aglomerações urbanas e rurais.
Os Complexos Regionais e as Macroregiões
Complexos regionais
O Brasil, além da divisão oficial do IBGE, é dividido em regiões a partir de sua organização econômica. Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger, dividiu o Brasil em três grandes regiões: Amazônia, Nordeste e Centro-sul. Seguindo suas características geoeconômicas.
As divisões por regiões : O sul de Mato Grosso e Tocantins está inserido ao complexo regional centro-sul, por ser uma região em que há relações de dependêncidas econômicas. Outra diferença é que o Norte de Minas Gerais passa a ser inserido no complexo regional do Nordeste. O motivo, é por ser uma área com características semelhantes ao do nordeste: clima semi-árido e pobreza, fazendo parte até daquelas áreas com problemas sérios de secas. E por última diferença, a porção oeste (ocidental do país) do Maranhão passa a ser inserido no complexo regional Amazônia. Por ser uma área com características econômicas extrativistas semelhantes a da Amazônia,como a da mata dos Cocais.
As principais características dos três complexos regionais, são: Amazônia: Compreende a 58% do território brasileiro, com uma área de 5 km² . Além de ter aproximadamente 3.870.000 km² de território pelo IBGE, abrange grande parte dos estados de Mato Grosso e Maranhão. Suas características com relação ao seu quadro natural são que: clima tropical, domínio de terras baixas e amazônicas, floresta equatorial e bacia amazônica. Já seu quadro humano e econômico, tem como características sua pequena população absoluta. Baixa densidade demográfica e economia baseada no xtrativismo vegetal e mineral. É onde mais se encontra os povos indígenas, e problemas de posse e desmatamentos (principalmente as queimadas).
O complexo do Nordeste, com seus 1,5 milhão de km², ocupa 18% de território brasileiro. Área quase igual ao Nordeste delimitado pelo IBGE. Contém o norte de Minas Gerais e não inclui o oeste do Maranhão. Nomeado como “região problema” do país. No nordeste existe vários problemas socias e econômicos, como: analfabetismo, mortalidade infantil, grandes áreas com problemas de secas, grande índice de pobreza e falta de oportunidade de emprego. Pode-se dividir esta região em quatro sub-regiões: Meio-Norte, Sertão, Agreste e Zona da Mata.
Por último, o complexo do centro-sul, com cerca de 2 milhões de km², inclui “por completo” os estados do região sul, mais São Paulo, Rio de Janeiro Espirito Santo, Minas Gerias (menos o oeste), Mato Grosso do Sul, Goías e uma pequena parte de Tocantis e Mato Grosso. É o complexo mais importante e o centro econômico do país. Com 60% da população brasileira, é o comprexo regional que concentra as maiores indústrias e maiores cidades.Aí. estão incluidadas 20 das 06 áreas metorpolitanas do país.
Macroregiões
O Brasil é o maior país da América do Sul. De acordo com dados de 1999, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua área é de 8.547.403,5 quilômetros quadrado.
A razão é simples: os estados que formam uma grande região não são escolhidos ao acaso. Eles têm características semelhantes. As primeiras divisões regionais propostas para o país, por exemplo, eram baseadas apenas nos aspectos físicos -- ou seja, ligados à natureza, como clima, vegetação e relevo. Mas logo se começou a levar em conta também as características humanas -- isto é, as que resultam da ação do homem, como atividades econômicas e o modo de vida da população, para definir quais estados fariam parte de cada região.
Então, se os estados de uma região brasileira têm muito em comum, o que é mais útil: estudá-los separadamente ou em conjunto? Claro que a segunda opção é melhor. Para a pesquisa, coleta e organização de dados, também. Assim é possível comparar informações de uma região com as de outra e notar as diferenças entre elas.
Complexos regionais
O Brasil, além da divisão oficial do IBGE, é dividido em regiões a partir de sua organização econômica. Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger, dividiu o Brasil em três grandes regiões: Amazônia, Nordeste e Centro-sul. Seguindo suas características geoeconômicas.
As divisões por regiões : O sul de Mato Grosso e Tocantins está inserido ao complexo regional centro-sul, por ser uma região em que há relações de dependêncidas econômicas. Outra diferença é que o Norte de Minas Gerais passa a ser inserido no complexo regional do Nordeste. O motivo, é por ser uma área com características semelhantes ao do nordeste: clima semi-árido e pobreza, fazendo parte até daquelas áreas com problemas sérios de secas. E por última diferença, a porção oeste (ocidental do país) do Maranhão passa a ser inserido no complexo regional Amazônia. Por ser uma área com características econômicas extrativistas semelhantes a da Amazônia,como a da mata dos Cocais.
As principais características dos três complexos regionais, são: Amazônia: Compreende a 58% do território brasileiro, com uma área de 5 km² . Além de ter aproximadamente 3.870.000 km² de território pelo IBGE, abrange grande parte dos estados de Mato Grosso e Maranhão. Suas características com relação ao seu quadro natural são que: clima tropical, domínio de terras baixas e amazônicas, floresta equatorial e bacia amazônica. Já seu quadro humano e econômico, tem como características sua pequena população absoluta. Baixa densidade demográfica e economia baseada no xtrativismo vegetal e mineral. É onde mais se encontra os povos indígenas, e problemas de posse e desmatamentos (principalmente as queimadas).
O complexo do Nordeste, com seus 1,5 milhão de km², ocupa 18% de território brasileiro. Área quase igual ao Nordeste delimitado pelo IBGE. Contém o norte de Minas Gerais e não inclui o oeste do Maranhão. Nomeado como “região problema” do país. No nordeste existe vários problemas socias e econômicos, como: analfabetismo, mortalidade infantil, grandes áreas com problemas de secas, grande índice de pobreza e falta de oportunidade de emprego. Pode-se dividir esta região em quatro sub-regiões: Meio-Norte, Sertão, Agreste e Zona da Mata.
Por último, o complexo do centro-sul, com cerca de 2 milhões de km², inclui “por completo” os estados do região sul, mais São Paulo, Rio de Janeiro Espirito Santo, Minas Gerias (menos o oeste), Mato Grosso do Sul, Goías e uma pequena parte de Tocantis e Mato Grosso. É o complexo mais importante e o centro econômico do país. Com 60% da população brasileira, é o comprexo regional que concentra as maiores indústrias e maiores cidades.Aí. estão incluidadas 20 das 06 áreas metorpolitanas do país.
Macroregiões
O Brasil é o maior país da América do Sul. De acordo com dados de 1999, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua área é de 8.547.403,5 quilômetros quadrado.
A razão é simples: os estados que formam uma grande região não são escolhidos ao acaso. Eles têm características semelhantes. As primeiras divisões regionais propostas para o país, por exemplo, eram baseadas apenas nos aspectos físicos -- ou seja, ligados à natureza, como clima, vegetação e relevo. Mas logo se começou a levar em conta também as características humanas -- isto é, as que resultam da ação do homem, como atividades econômicas e o modo de vida da população, para definir quais estados fariam parte de cada região.
Então, se os estados de uma região brasileira têm muito em comum, o que é mais útil: estudá-los separadamente ou em conjunto? Claro que a segunda opção é melhor. Para a pesquisa, coleta e organização de dados, também. Assim é possível comparar informações de uma região com as de outra e notar as diferenças entre elas.
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