O solo é a camada superficial constituída de partículas minerais e orgânicas, distribuídas em horizontes de profundidade variável, resultante da ação conjunta de agentes intempéricos sobre as rochas e a adaptação destas às condições de equilíbrio do meio em que se encontram expostas, geralmente diferentes daquele que condicionou sua gênese apresentando variabilidade espacial. No caso de solos aluviais, essa variabilidade torna-se mais intensa, por serem formados por partículas de diversas gêneses sedimentadas aleatoriamente ao longo da superfície de uma determinada área.
Na natureza, além dos processos de formação dos solos, existem outros, principalmente derivados da ação dos agentes erosivos, que atuam em sentido contrário. Normalmente, produz-se uma harmonia entre a ação de uns e de outros, estabelecendo-se um equilíbrio entre os mecanismos de "desgaste" e de "formação" do solo. Nos ambientes semi-áridos e tropicais, este equilíbrio é muito frágil e fácil de se romper, na maioria das vezes em prejuízo do solo. É na zona semi-árida, onde se cultiva a maior área com algodão irrigado no Brasil e quando o homem interfere de forma decisiva, sobre este equilíbrio, pode desnivelá-lo a favor dos mecanismos de desgaste.
Qualidade do solo
Muitos estudos comparam o mesmo solo (mesma classe) na mesma região, sob usos ou manejos distintos, e estabelecem como referência uma área com o mesmo solo sob vegetação nativa. Assume-se, portanto, que o estado do solo sob a vegetação nativa seja a referência de qualidade. Caso esta vegetação nativa seja uma mata, essa abordagem funciona relativamente bem, pois vegetação e solo estão intimamente ligados - uma vegetação exuberante indica um solo de boa qualidade. Este seria o padrão de qualidade, estabelecido com base nos atributos do solo (critérios) sob a vegetação nativa. No entanto, a vegetação nativa em questão pode ser um campo cerrado. Neste caso as condições do solo, principalmente químicas, podem ser bem diferentes de uma mata exuberante.
O bom uso do solo
O uso de boas técnicas agriculas ajuda a preservar o solo e aumenta sua produtividade.Por isso é importante conhecer algumas técnicas de produção agricula para entender como o agricultor deve agir para aproveitar melhor o solo.Por exemplo:
Curva de nível;
Rotaçao de culturas;
Adubaçao organica (adubo vegetal,adubo composto).
Problemas na ocupação dos solos
Queimadas
É um processo utilizado para a derrubada das matas e retirada da cobertura vegetal de terrenos que serão utilizados para a prática de atividades agrícolas e pecuárias.
Esta é uma técnica bastante nociva para os ecossistemas, pois causam um grande desequilíbrio ambiental.
Veja abaixo os principais fatores prejudiciais das queimadas:
- Destruição dos ecossistemas.
- Morte dos microorganismos fundamentais para o solo.
- A fumaça da queimada provoca a perda dos minerais.
- Empobrecimento do solo, diminuindo a colheita.
- A fauna e a flora são destruídas.
Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também um perigoso impacto em escala global. A queima das florestas, seja em incêndios criminosos, seja na forma de lenha ou carvão vegetal para vários fins (aliás, a queima de carvão vegetal vem aumentando muito na Amazônia brasileira, como resultado da disseminação de usinas de produção de ferro gusa, principalmente no Pará), tem colaborado para aumentar a concentração de gás carbônico na atmosfera. É importante lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.
Esta é uma técnica bastante nociva para os ecossistemas, pois causam um grande desequilíbrio ambiental.
Veja abaixo os principais fatores prejudiciais das queimadas:
- Destruição dos ecossistemas.
- Morte dos microorganismos fundamentais para o solo.
- A fumaça da queimada provoca a perda dos minerais.
- Empobrecimento do solo, diminuindo a colheita.
- A fauna e a flora são destruídas.
Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também um perigoso impacto em escala global. A queima das florestas, seja em incêndios criminosos, seja na forma de lenha ou carvão vegetal para vários fins (aliás, a queima de carvão vegetal vem aumentando muito na Amazônia brasileira, como resultado da disseminação de usinas de produção de ferro gusa, principalmente no Pará), tem colaborado para aumentar a concentração de gás carbônico na atmosfera. É importante lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.
Erosão
Entende-se por erosão o processo de desagregação e remoção de partículas do solo ou fragmentos de rocha, pela ação combinada da gravidade com a água, vento, gelo ou organismos (IPT, 1986).
Os processos erosivos são condicionados basicamente por alterações do meio ambiente, provocadas pelo uso do solo nas suas várias formas, desde o desmatamento e a agricultura, até obras urbanas e viárias, que, de alguma forma, propiciam a concentração das águas de escoamento superficial.
Lixiviação
A “lixiviação” é a extração ou solubilização dos constituintes químicos de uma rocha, mineral, solo, depósito sedimentar e etc. pela ação de um fluido percolante.
Em metalurgia e outras áreas relacionadas, a lixiviação é utilizada para separar metais de valor de um minério por meio de solução aquosa de maneira barata (sem ser necessário o beneficiamento do minério) e, em outros casos, também é usada para se fazer a remoção de impurezas, quando recebe o nome de “ lixiviação inversa”.
Este tipo de lixiviação chamamos de “lixiviação química” e pode ser divida em dois tipos: lixiviação direta e lixiviação sob pressão.
Já em geologia, chamamos de lixiviação ao processo de “arraste” ou “lavagem” dos sais minerais presentes no solo, caracterizando uma forma inicial de erosão, ou erosão leve.
A lixiviação, neste sentido, ocorre quando o solo fica demasiadamente exposto (por causa de desmatamento, queimadas ou sobrepastoreio) e, com a ação gradativa das chuvas vai tendo seus materiais arrastados tornando-se primeiro infértil, e depois, podendo ocasionar erosões graves (voçorocas) dependendo do tipo de solo e grau de exposição.
No tratamento de resíduos (principalmente de efluentes) pode ser usado o processo de lixiviação bacteriana, ou biolixiviação, que consiste na utilização de microorganismos (bactérias) capazes de solubilizar metais através da oxidação de sulfetos metálicos.
Laterização
Na laterização os elementos alcalinos e alcalinos terrosos são os primeiros a serem lixiviados e em estados mais agressivos (em função do pH das soluções), processa-se também a lixiviação da sílica livre e combinada em minerais silicatados, restando somente um produto de menor solubilidade que pode ser uma mistura de hidróxidos de ferro e alumínio. Caso haja predominância de alumínio o material residual recebe o nome de bauxita, importante minério de alumínio.
Em metalurgia e outras áreas relacionadas, a lixiviação é utilizada para separar metais
Este tipo de lixiviação chamamos de “lixiviação química
Já em geologia, chamamos de lixiviação ao processo de “arraste” ou “lavagem” dos sais minerais presentes no solo, caracterizando uma forma inicial de erosão, ou erosão leve.
A lixiviação, neste sentido, ocorre quando o solo fica demasiadamente exposto (por causa de desmatamento, queimadas ou sobrepastoreio) e, com a ação gradativa das chuvas vai tendo seus materiais arrastados tornando-se primeiro infértil, e depois, podendo ocasionar erosões graves (voçorocas) dependendo do tipo de solo e grau de exposição.
No tratamento de resíduos (principalmente de efluentes) pode ser usado o processo de lixiviação bacteriana, ou biolixiviação, que consiste na utilização de microorganismos (bactérias) capazes de solubilizar metais através da oxidação de sulfetos metálicos.
Laterização
Processo pedogenético atuante em climas tropicais, onde uma profunda lixiviação (intemperismo químico) leva o solo a se enriquecer em hidróxidos de ferro e/ou alumínio.
Na laterização os elementos alcalinos e alcalinos terrosos são os primeiros a serem lixiviados e em estados mais agressivos (em função do pH das soluções), processa-se também a lixiviação da sílica livre e combinada em minerais silicatados, restando somente um produto de menor solubilidade que pode ser uma mistura de hidróxidos de ferro e alumínio. Caso haja predominância de alumínio o material residual recebe o nome de bauxita, importante minério de alumínio.
A laterização é economicamente importante na formação de depósitos secundários de minérios, como a bauxita, produzida a partir de rochas alcalinas e de depósitos argilosos aluvionares.
A laterização de rochas ultramáficas (serpentinitos, dunitos e peridotitos, contendo de 0,2 a 0,3% de Ni) levam a um considerável enriquecimento secundário em níquel e à formação de depósitos economicamente viáveis de Níquel.
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