sexta-feira, 20 de maio de 2011

A vida: no início foram os oceanos

                         Cianobactérias e Estromatólitos




 Cianobactérias
A fotossíntese mudou o ambiente da Terra. A fotossíntese é a base, de quase toda a vida existente na Terra.
“É importante entender que, o oxigênio, produzido pela cianobactérias, reagiu para criar novos minerais por toda superfície do nosso planeta, tais como sulfato, a magnetita e a hematita”. Foi assim, que o resíduo de oxigênio começou a acumular-se na atmosfera.
Os estromatólitos, são barreiras rochosas formados por cianobactérias – micróbios verde-azulados que crescem em longos fios, semelhantes a cabelos. 

Existem espécies fossilizadas de estromatólitos, que apresentam mais de 3,5 bilhões de anos. Elas estão entre um dos mais primitivos sinais de vida


Estromatólitos


Estromatólitos são estruturas biohermas decimétricas a métricas, carbonáticas, com formas geralmente colunares finamente laminadas, construídas por ação de bactérias em mares rasos e quentes.
Estromatólitos são os vestígios de vida mais antigos da Terra tendo sido encontrados em siltitos do NW da Austrália, datados com 3,5 Ga (Morrison,R. 2002). Eles se desenvolvem como um tapete de colônia de cianobactérias dependentes da energia da luz solar para se alimentar e crescer, recolhendo-se em estado dormente à noite para porções mais internas do montículo por elas criado e voltando no dia seguinte à superfície; nestes processos, secretam carbonato de cálcio que fixa e cimenta finas partículas dispersas na água o que origina as lâminas que se superpõem e fazem crescer os montículos que tendem a formar colunas verticalizadas. Em Shark Bay, Austrália, foi calculado o crescimento colunar de estromatólitos atuais como sendo de 0,5 mm por ano; assim, uma estrutura de 1m de altura corresponde a uma idade de 2.000 anos do estromatólito.




                         Fotossíntese


Fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para a produção de energia necessária para a sua sobrevivência.
Como acontece?
A água e os sais minerais são retirados do solo através da raiz da planta e chega até as folhas pelo caule em forma de seiva, denominada seiva bruta. A luz do sol, por sua vez também é absorvida pela folha, através da clorofila, substância que dá a coloração verde das folhas
. Então a clorofila e a energia solar transformam os outros ingredientes em glicose.
 Essa substância é conduzida ao longo dos canais existentes na planta para todas as partes do vegetal. Ela utiliza parte desse alimento para viver e crescer; a outra parte fica armazenada na raiz, caule e sementes, sob a forma de amido.
A fotossíntese também desempenha outro importante papel na natureza: a purificação do ar, pois retira o gás carbônico liberado na nossa respiração ou na queima de combustíveis, como a gasolina, e ao final, libera oxigênio para a atmosfera.

As plantas como fonte de energia
A fotossíntese é uma das principais fontes de energia da natureza, não só para os vegetais, mas para vários outros seres vivos.
 Sendo assim, os vegetais estão na origem da cadeia alimentar fornecendo para os animais, entre eles, o homem.
A energia acumulada nas plantas é também aproveitada pelo homem através da queima do petróleo, da lenha e do carvão.
O pulmão do mundo
Até pouco tempo, acreditava-se que a região amazônica era a grande responsável pela manutenção dos níveis de oxigênio da terra, sendo popularmente chamada de ‘pulmão da terra’. Porém, recentes pesquisas descobriram a existência de um novo “pulmão”: as algas marinhas. 
Apesar de se apresentar nas cores verdes, azuis, marrons, amarelas e vermelhas, todas as algas possuem clorofila e fazem fotossíntese. 
Como são muito numerosas, que se atribui a sua fotossíntese a maior parte de oxigênio existente no planeta.



                                                       Protozoários


O Reino Protista agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são Protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são Protistas heterótrofos



Eles habitam a água e o solo. Este reino é constituído por cerca de 65.000 espécies conhecidas, das quais 50% são fósseis e o restante ainda vive hoje; destes, aproximadamente 25.000 são de vida livre, 10.000 espécies são parasitos dos mais variados animais e apenas cerca de 30 espécies atingem o homem (TORTORA, 2000).

É uma única célula que, para sobreviver, realiza todas as funções mantenedoras da vida: alimentação, respiração, reprodução, excreção e locomoção. Para cada função existe uma organda própria, como, por exemplo:
-cinetoplasto: provavelmente é uma mitocôndria especializada, sendo muito rico em DNA;
-corpúsculo basal: base de inserção de cilios e flagelos;
-reservatório: supõe-se que seja um local de secreção, excreção e ingestão de macromoléculas, por pinocitose;
-lisossoma: permite a digestão intracelular de partículas;
-aparelho de Golgi: síntese de carboidratos e condensação da secreção proteica;
-reticulo endoplasmático: a) live—síntese de esteroides; b) granuloso—síntese de proteínas;
-mitocôndria: produção de energia;
-microtúbulos: movimentos celulares (contração e distensão);
-flagelos, cílios, membrane ondulante e pseudopodos: locomoção;
-axonema: eixo do flagelo;
-citóstoma: permite ingestão de partículas.
Cada organela é mais ou menos semelhante nas varias espécies, entretanto, ocorrem pequenas diferenças que podem ser observadas ao microscópio óptico ou unicamente ao microscópio eletrônico. Aliás, hoje, a protozoologia só pode ser bem estudada à luz do microscópio eletrônico e da bioquímica e fisiologia celular.Quanto a sua morfologia, os protozoários apresentam grandes variações, conforme sue fase evolutiva e meio a que estejam adaptados. Podem ser esféricos, ovais ou mesmo alongados. Alguns são revestidos de cílios, outros possuem flagelos, e existem ainda os que não possuem nenhuma organela locomotora especializada.


Fonte:
http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2004/microorganismos/PROTOZOAR
IOS.htm





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