sexta-feira, 4 de março de 2011

Árabes:uma civilização, um profeta, uma nova religião

                                                                    
                                                                            Maomé

Messiânico profeta árabe nascido em Meca, na atual Arábia Saudita e na época, era um importante e próspero centro comercial e religioso, cujo nome próprio é derivado do verbo hâmada e que significa digno de louvor, fundador da religião muçulmana e do império árabe. Pertencia ao clã dos Hashim, de Banu Hashim, um dos ramos da tribo dos coraixitas (Qoreish, Quraish ou Qoraish), guardiã da Caaba, templo nacional do povo árabe que abrigava os ídolos de todas as tribos da península e os deuses da religião de todos os chefes de caravana que ali passavam, mais de 360 deuses.


Órfão muito cedo, foi criado primeiramente pelo avô paterno, Abd al-Mutalib, e mais tarde pelo tio, Abu Talib, coletor de impostos e mercador, que o iniciou nas
artes do comércio. Preocupado com a idéia de restabelecer a religião monoteísta de Abraão, Ibrahim em árabe, teve na religião sua área de interesse privilegiado, tornando-se um político talentoso, chefe militar e legislador. Aos 25 anos, já com a reputação de comerciante honesto e bem-sucedido, casou-se com a rica viúva Cadidja, 15 anos mais velha do que ele. O matrimônio durou até a morte de Cadidja (617), num castelo pertencente a Abu Talib, que morreria dois anos após, onde o profeta estava refugiado.

Segundo a tradição, aos 40 anos recebeu a missão de pregar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel. As revelações teriam se repetido durante toda a
vida do profeta e logo começaram a ser registradas por escrito e com elas compôs o Alcorão ou Corão (Al no árabe equivale ao nosso artigo o). Seu monoteísmo chocava-se com as crenças tradicionais das tribos semitas e foi obrigado a fugir para Iatribe (622), atual Medina ou Madinat an Nabi, isto é, Cidade do Profeta, onde as tribos árabes viviam em permanente tensão entre si e com os judeus. Estabeleceu a paz entre as tribos árabes e com as comunidades judaicas e começou uma luta contra Meca pelo controle das rotas comerciais.


Conquistou Meca (630) e, de volta a Medina, morreu dois anos depois, sem haver nomeado um sucessor, porém deixando uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão, cuja edição definitiva seria publicada alguns anos após (650). A nova religião foi chamada islamismo ou Islã, que significa submissão à vontade divina, e seus adeptos, muçulmanos, os que se submeteram.


                                                             Islamismo

                                                              História do Islamismo

Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).
Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé.
O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972.
A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.


                                                                            O Corão

Sabemos muito pouco a respeito do Corão, livro sagrado dos muçulmanos. Mas uma nova descoberta fará com que isso mude radicalmente: cientistas têm, nas mãos, a reprodução de uma versão do livro quase contemporânea a Maomé. Jamais se esteve tão próximo do texto original.
Já dá para dizer uma coisa: o texto mudou. A tradição muçulmana dá que não houve qualquer mudança, que as palavras ali foram ditadas por Deus. Talvez. Se for, alguém copidescou o Senhor.
Sobre a Bíblia, sabe-se muito. Ela é estudada por cientistas vários desde o século 19. Sabe-se, bom deixar claro, do ponto de vista histórico. Compreende-se um tanto a respeito de seus autores, como determinados livros foram escolhidos e ordenados. Do Velho Testamento, dá para reconstruir um pouco da religião que poderíamos chamar de proto-judaísmo e o que aqueles homens compreendiam por Deus – era algo diferente dos monoteísmos atuais. Nos últimos dez ou quinze anos, avançou-se incrivelmente na compreensão de quem foi o homem da Galiléia de princípios do primeiro século que hoje chamamos Jesus.
Sobre o Corão, sabemos quase nada. Temos a origem mítica. De acordo com ela, Maomé nasceu por volta do ano 570, trabalhou como mercador, era analfabeto, e quando tinha uns 40 anos o anjo Gabriel o procurou falando em nome do Senhor. Por décadas, o Corão foi ditado a Maomé.
História é outra coisa: quem realmente escreveu o Corão? Se foi Maomé, ele não podia ser analfabeto. (A poesia do livro, dizem os especialistas em árabe, é de boa qualidade, coisa que não pode ser dita a respeito de todos os livros da Bíblia.) E quais as influências imediatas do Corão?
O professor alemão Anton Spitaler foi responsável pelo melhor arquivo para este estudo: 450 rolos de filmes com as fotografias de cópias antigas do Corão, datando do ano 700 – pouco após a morte de Maomé. Os originais, se existem, estão escondidos em alguma biblioteca do Oriente Médio. As fotos, dizia Spitaler, foram queimadas quando a Força Aérea Britânica derrubou a Academia de Ciências da Baviera, em abril de 1944. O velho professor afirmou isto, sabe-se lá porque, até sua morte, em 2003. Aí descobriram que era mentira.
Outro velho professor alemão, Günter Lüling, tem a tese de que antigos hinos cristãos são uma das fontes para o Corão. Talvez. Muitos dos personagens são os mesmos, o Deus é o mesmo. Do ponto de vista estritamente histórico, que o cristianismo inspirou o Islã, não há dúvidas. O que não se sabe é como e o quanto. Outra teoria de um cientista alemão, que se assina com o pseudônimo Cristoph Luxenberg, é de que a língua original do livro não é árabe, mas siríaco. Esta é uma língua próxima do aramaico e que deu origem ao árabe, ainda falada na região onde vivia Maomé até o século 8. Era a língua da maioria das comunidades cristãs primitivas dali. (Luxenberg sugere que é um erro da tradução do siríaco para o árabe a idéia de que há virgens prometidas aos mártires; o que há são uvas.)
Uma das vantagens de ter um Corão mais próximo do original é que, partindo-se dele, é possível comparar com as escrituras cristãs e judias para ver onde há repetição de trechos. Não é uma tarefa fácil. A escrita árabe evoluiu, e as letras de então são legíveis apenas por especialistas. É ainda mais difícil por outro motivo: quem estuda a Bíblia a sério desperta a ira de cristãos fundamentalistas, principalmente nos EUA. Mas eles gritam, esperneiam, e não fazem muito mais que isso. Despertar a ira do fundamentalismo islâmico, no século 21, não é tão indolor assim.
Daí que, não à toa, alguns dos especialistas se assinam com pseudônimos. Assim como também não é à toa que a maioria dos estudiosos, hoje, se encontra na Alemanha. Também foram alemães, no século 19, que ousaram sugerir pela primeira vez que havia um Jesus histórico diferente daquele descrito no Novo Testamento.

                                           Os templos

  Templos Gregos Os templos foram a principal manifestação da arquitectura grega. Os templos são provas do poder político e religioso e são, normalmente, construídos no sítio mais visível e mais alto da cidade. Os gregos eram politeístas e acreditavam na igualdade entre homens e deuses, e isso criou uma expressão religiosa singular na Grécia, tendo os templos dos mais variados deuses se espalhado por toda a Grécia. Os templos, na maior parte das vezes, tinham uma forma rectangular, e eram construídos sobre uma plataforma de um metro de altura chamada estereóbato. Houveram algumas excepções e alguns templos tiveram uma forma circular. Dentro dos templos estavam a estátua do deus e os presentes e oferendas que lhe ofereciam em sinal de dedicação. A utilização de colunas de pedra é uma das mais importantes características da arquitectura grega, sendo responsável pelo aspecto monumental das construções gregas. Alguns templos, em vez de colunas têm estátuas femininas (cariátides), como o templo Erecteu erguido na Acrópole de Atenas. A princípio, as colunas eram feitas a partir de dois estilos: o estilo Dórico , que era considerado o estilo mais simples, e o estilo Jónico, que era o mais delicado. No século V apareceu o estilo Coríntio, que tinha mais ornamentos e era mais refinado. Foi neste século que a arquitectura grega teve o seu maior desenvolvimento, e com muito bom exemplo, o Pártenon de Atenas, do arquitecto Ictino.

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